domingo, 29 de maio de 2011

ENTREVISTA ELIENAI CABRAL E ISAEL DE ARAÚJO AO PROGRAMA PRIORIZANDO A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

ENTREVISTA ELIENAI CABRAL E ISAEL DE ARAÚJO AO PROGRAMA PRIORIZANDO A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Por Hermom Leal

                 Este é um trecho da entrevista feita com o Pastor Isael de Araújo, no Programa Priorizando a Escola Dominical, e que foi retransmitida no dia 28/05/2011 na Rádio Nazareno FM. A entrevista foi realizada por ocasião da 40ª AGO realizada em Cuiabá onde esteve presente também na entrevista também o Pastor Elienai Cabral. Pr. Isael será o comentarista da próxima Lição de número 10, das Lições Bíblicas da CPAD.
                O que destacamos na entrevista foi  a explicação da utilização do rigor acadêmico deste Pastor ao realizar a pesquisa científica para a confecção do Dicionário do Movimento Pentecostal, o qual tem sido grandemente recomendado como um modelo de obra acadêmica, de referência e consulta, pois parte do princípio da metodologia da pesquisa científica, com seus critérios.

Trechos da Entrevista:

                Hermom Leal – Nós estamos entrevistando o Pasto Elienai Cabral e Também o Pastor Isael de Araújo que são ali da CPAD...e aqui nós temos a obra Dicionário do Movimento Pentecostal...Pastor fale para nós um pouco destas obras e destas publicações...

                Elienai Cabral – Eu gostaria de dizer uma palavra sobre esta obra do Pastor Isael. Independente de estar aqui na frente, então não cabe aqui elogios baratos e ele me conhece suficiente para saber que não é meu estilo, mas eu gosto de reconhecer as coisas sérias. Uma das coisas que me chama atenção nesta obra em primeiro lugar é que ela que não foi uma obra feita de repente. Ela é uma obra que tem um trabalho de pesquisa séria de muitos e muitos anos. Ele viajou para fora do Brasil, ele conseguiu contatar com nomes que fizeram esta história entende... e, se não pôde dizer tudo, foi porque nem tudo foi fornecido com base para esta história. Então a credibilidade desta obra esta no fato, em primeiro lugar, de que nós conhecemos a pessoa de Isael, uma pessoa séria, uma pessoa que não inventou história, uma pessoa que escreveu exatamente o que aconteceu no período destes cem anos que se constitui para todo o movimento pentecostal, todo povo pentecostal no Brasil e no mundo uma obra excelente de pesquisa, eu mesmo tenho usado esse livro/dicionário do Movimento Pentecostal para minhas pesquisas nas palestras que dou sobre o movimento pentecostal, conferências e outras coisas mais.
    
Isael de Araújo – É importante colocar aqui que o trabalho do historiador se vale de dois tipos de fontes: ou seja,  para que venhamos a escrever livros históricos primeiramente nós usamos fontes primárias, que são entrevistas com as pessoas que viveram àquela época, àquele tempo, e também documentos, cartas, textos, livros escritos àquela época, àquele momento. É claro que em se tratando de uma igreja de cem anos, nós não temos ninguém vivo naquele momento, mas temos pessoas próximas daquela época e a busca de textos e materiais daquele momento é o que mais fizemos. O segundo tipo de fonte, é a fonte que publicou..., são fontes mais recentes, jornais, revistas - que publicou textos, informações de pessoas, testemunho de pessoas, que viveram àquela época, mas que não viveram exatamente aquele momento, mas deram depoimento, então o nosso trabalho é um trabalho que é feito dessa forma para que possamos colocar nestas obras a informação de maneira que os irmãos ao lerem vejam a forma real, a realização de Deus e isto é que muitos tem sido ate mesmo edificados, e eu acho interessante que o Dicionário do Movimento Pentecostal é o tipo de obra chamado de categoria de referência, ou para consulta, é um dicionário... ele está elaborado de A a Z, então ele não tem só história. Ele tem termos, definições da doutrina pentecostal, enfim..., mas..., há pessoas que lêem como de referência ou obra a ser consultada, mas existem pessoas que lêem direto, como se fosse um livro de leitura corrida e porquê? Porque eles se sentem tão edificados e vêem ação de Deus, a ação do Espírito Santo na vida das pessoas, independente, porque mostra que Deus usa homens e mulheres, daí é que veio a segunda obra também mostrando o trabalho feminino, o trabalho das irmãs, que não foi feito só dos homens a nossa história, principalmente a história das Assembléias de Deus.

sábado, 28 de maio de 2011

ÊNFASE DO MOVIMENTO PENTECOSTAL


O texto em apreço traz um visão bastante completa do Movimento
Pentecostal nas Assembléias de Deus no Brasil.
Hermom Leal

ÊNFASE DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

Por Lawrence Olson - In memorian
Publicado em 1966

No pr incípio deste século surgiu uma verdadeira renascença espir itual que tomou o
nome de “Movimento Pentecostal”. Embora tenha sido muito insignificante o seu iníc io,
numa Escola Bíblica obscura no Estado de Kansas, E.U.A., e numa igreja de negros em
Los Angeles, E.U.A., este movimento em pouco tempo espalhou- se por toda a Amér ica,
t ranspôs os oceanos e estabeleceu- se prat icamente em todo o mundo.
O movimento caracter izou-se pela crença da volta à Igreja do “pnemat ika”
(espir itua is) do Novo Testamento, na medida em que os crentes em Jesus recebessem
individualmente o seu bat ismo no Espír ito Santo. A evidência de ter recebido esse
bat ismo na plenitude pentecostal foi declarada como o falar em out ras línguas conforme
o Espír ito Santo concedesse esse poder (At . 2.4).
Com uma ou duas exceções, o movimento desenvolveu-se fora do conhecido e
organizado Protestant ismo, mas at raiu para suas fileiras pessoas todas as convicções que
anelavam uma vida ma is achegada a Deus. Eram das Igre jas Bat ista, Metodista, Aliança
Cr istã Missionár ia, Episcopal, Associações de Sant idade, e até católica. As
denominações estabelecidas, na sua maior parte, rejeit aram o movimento, o que obr igou
seus líderes a realizarem seus t rabalhos em lugares improvisados: em tendas, salões e
mesmo ao ar livre. Muit as igrejas assim foram levantas. Missionár ios, sustentados pelas
novas congregações, já em 1906-10 part iam para os campos est rangeiros, resultando, daí,
firmar-se o Movimento Pentecostal na China, na Índia, na Áfr ica do Sul, no Brasil, no
Chile e em out ros países. Espalhou-se s imultaneamente na Inglaterra e nos escandinavos.
Dent ro de 10 anos o Movimento Pentecostal assumiu âmbito mundial. O crescimento
durante os últ imos 50 anos tem sido fenomenal, at ingindo prat icamente todo o mundo.
Especia lmente na Amér ica Lat ina, onde o Protestant ismo cresce mais rapidamente
do que a população (de 15% por ano vs. 2,6 da população, segundo o Padre Prudêncio
Dambor iena, em “survey” feita no Brasil, Cuba e Ha it í).
A porcentagem de pentecostais é muito elevada, super ior a 50% em alguns países.
Nesta altura, ao estudarmos o movimento após meio século de existência, é- nos
possível dist inguir o que talvez se possa chamar de t rês categorias do Movimento
Pentecostal:
1. O avivamento tradicional das Igrejas surgidas no início do Século;
2. A operação mundial do Espír ito Santo que faz surgir igrejas e obreiros
indígenas ou nacionais da fé pentecostal;
3. A atual renovação car ismát ica que hoje se evidencia em todas as denominações
histór icas.
As autoridades no assunto de ecumenic idade mais e mais reconhecem que nossa
época é a “época do Espír ito Santo”. Os pentecostais em todo mundo são convictos de
que, como sucedeu com a ra inha Ester, Deus os escolheu “para um tal tempo como
este...”.
Certamente as condições do mundo em que vivemos são calamitosas e precisa-se
mais do nunca um avivamento em escala gigantesca. Parece-nos que a luta se dá ent re
Car l Marx e Jesus Cr isto. Se nós não ganharmos o mundo para Cr isto, o comunismo o
ganhará para si. Contudo, pela fé em Jesus Cr isto enxergamos a Sua vitór ia fina l, vitór ia
que as Escr ituras profét icas prevêem.
As seguint es passagens bíblicas que servirão de base para o presente estudo,
versão sobre a at ividade que o Espír ito Santo, a Terceira Pessoa da Tr indade, exercer ia
na Igreja e no mundo, desde a Ascensão de Cr isto até a sua segunda Vinda.
Fazem parte do encont ro final e ínt imo que Jesus teve com seus discípulos antes de
Sua morte, encont ro em que esboçou Seu plano de ação em favor da salvação dos
homens.
“Mas aquele Consolador, o Espír ito Santo, que o Pai enviará em meu nome,
esse vos ensinará todas as coisa, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho
dito” (Jo.14:26).
“Mas, quando vier o Consolador, que da parte do Pai vos hei de enviar ,
aquele Espír ito de verdade, que procede do Pai, Ele test ificará de Mim”.
(Jo.15:26).
Mas, quando vier aquele Espír ito de verdade, e le vos guiará em toda
verdade; porque não falará de si mesmo mas dirá tudo o que t iver ouvido e
vos anunciará o que há de vir”. (Jo16:13).
Cremos que estas verdades, predit as por Cr isto, realmente se demonst ram em
nossos dias como operação do Espír ito Santo.
Abordando diretamente o assunto “ÊNFASE DO MOVIMENTO PENTECOSTAL”,
pr imeiramente diremos as Ênfases em duas categor ias:
I. Ênfases de ordem Dout rinár ia;
II. Ênfases de Aplicação Prát ica.

I ÊNFASES DE ORDEM DOUTRINÁRIA

Cabe-nos informar que o Movimento Pentecostal é fundamentalista quanto às
doutrinas. Faz coro com a ma ior parte das igre jas históricas evangélicas quanto ao
ensino sobre o pecado do homem; sobre a necess idade do mesmo ser salvo; que as obras
não salvam; que a salvação é pe la graça por meio da fé; que existe o céu e o inferno; que
as Escr ituras são o nosso guia ou regra de fé e prát ica cr istã. Mas o Movimento
Pentecostal mantém uma ênfase sobre:

1.Línguas, (glossolalia) como o sinal inicial do Bat ismo no Espír ito Santo.
No dia de Pentecoste houve esta manifestação no Cenáculo, onde os 120 discípulos
foram cheios do Espír ito Santo. Na casa de Cornélio, o centur ião, manifestou-se o
mesmo fenômeno (At .10), como também ent re os crentes em Éfeso, quando Paulo lhes
impôs as mãos (At .19). Entende-se que também em Samár ia foi realmente o fa lar em
línguas que despertou a atenção de Simão, o mago, e o fez tentar comprar o dom do
Espír ito Santo (At .8). O apóstolo Paulo falava em línguas e concluímos logicamente que
essa exper iência teve iníc io quando Ananias orou por ele e lhe impôs as mãos, diz endo:
“Irmão Saulo, o Senhor Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou,
para que tornes a ver e sejas cheio do Espír ito Santo” (At .9:17).
Esse foi o seu “bat ismo” no Espír ito Santo. Ao escrever aos efésios, Paulo disselhes:
“Não vos embr iagueis com vinho em que há contendas, mas enchei-vos do
Espír ito” (Ef.5:18). Como ele própr io ficara cheio do Espír ito, ele desejou a mesma
exper iência para todos aqueles irmãos. Os crentes de Cor into também falavam em
línguas, pelo Espír ito de Deus, e, naturalmente, conc luímos que o inicio de sua
exper iência foi também por ocasião de receber o bat ismo no Espír ito Santo.
Para que o fenômeno das línguas seja bem entendido, devemos dist inguir os dois
aspectos em que se apresentam: “Nout ras línguas”, como em Atos 2 e “línguas
est ranhas”, como em 1 Cor ínt ios 14:2,4. No prime iro caso, as línguas foram plenamente
entendidas pelos judeus da disper são, de vez que era objet ivo de Deus preservar a igre ja
nascente, espalhando-a no mundo então conhecido. No segundo caso, as línguas não são
entendidas. No dizer do apóstolo, são gemidos inexpr imíve is com os quais o Espír ito
Santo intercede dent ro do “vaso”, isto é, do crente. Esse t ipo de “línguas” ninguém o
entende, pois o remido fala em mist ér io com Deus; ora em Espír ito e não com a
int eligência (1Co.14:19).
Muitas vezes cr ít icos do Movimento Pentecostal tem afirmado que “havendo
línguas, cessarão” (1Co.13:8). Querem relegar para a era apostólica tais manifestações
sobrenaturais, alegando a impossibilidade de seu exercício nos tempos atuais.
Respondemos que, de fato, as línguas cessarão, mas cessarão, quando “vier o que é
per fe ito” e est ivermos na presença do Senhor Jesus!
Ali cessarão out ras coisas também, como seja a ciência, no ambiente da per feição.

2. A Cura Divina. O Novo Testamento, como também o Velho, regist ra muitos
casos da operação divina em pessoas fisicamente enfermas. O Movimento Pentecostal,
inspirado pelo Espír ito Santo, lembrou-se de que Jesus prometera à Igreja “estes sina is
seguirão aos que crerem. Em meu nome expulsarão domônios; falarão novas línguas ;
pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mort ífera, não lhes fará dano algum; e
porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão” (Mc.16:17-18). Lembrou-se também da s
muit as e importantes curas e milagres operados pelos apóstolos no livro de Atos, e das
promessas cont idas nas epístolas, especialmente que “Jesus Cr isto é o mesmo, ontem e
hoje e eternamente” (Hb.13:8). Lembrou-se de tomar ao pé da let ra a recomendação de
Tiago: “Está alguém em vós doente? Chame os presbít eros da Igreja, e orem sobre ele,
ungindo-o com aze ite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor
o levantará; e, se houver comet ido pecados, ser- lhe-ão perdoados” (Tg.5:14,15).
Portanto, aceitamos a cura divina como pr ivilégio do crente, sem sermos cont ra a
ciência médica, que grandemente serve à humanidade em aliviar o sofr imento e
prolongar a vida. A cura divina, a nosso ver, é uma provisão divina oriunda da redenção
em Cr isto. Quando Jesus curou a sogra de Pedro e expulsou demônios de muit a gente,
Ele o fez “Para que se cumpr isse o que fora dito pelo profeta Isaias: “Ele tomou sobre Si
as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças” (Mt .8:17). O que Ele fez com os
pecados, também fez com as enfermidades. Pedro disse: “Pelas suas fer idas fostes
sarados” (1Pe.2:24).
Mult idões em nossos dias, incluindo o autor destas linhas, podem dizer que
exper imentaram esse poder divino, pelo Espír ito Santo, que cura toda a sorte de
enfermidades. Tem havido casos tão espetaculares quanto aqueles regist rados na Bíblia.

3.A Sant idade. “Sede vós, pois, per feitos, como é per feito o vosso Pai que está nos
céus”, ensinou Jesus no Sermão da Montanha (Mt .5:48).
A sant idade manifestou-se na vida da Igreja pr imit iva. As epístolas do Novo
Testamento t iveram por finalidade incent ivar a sant idade na Igreja. O Espír ito de Deus é
santo, e cremos que o povo, cheio do Espír ito Santo, também será um povo santo. O
Movimento Pentecostal, desde o seu iníc io no pr incípio deste século sempre deu ênfase à
necess idade de viver- se uma vida agradável ao Senhor, isenta até da aparência do mal. O
Movimento Pentecostal lê com bastante atenção a Palavra do apóstolo em Gálatas:
“Andai no Espír ito, e jamais sat isfareis a concupiscência da carne. Porque a carne limit a
cont ra o Espír ito, e o Espír ito cont ra a carne, porque são apostos ent re si; para que não
façais o que porventura seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espír ito, não
estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prost ituição, impureza,
lascívia, idolat r ia, feit içar ias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões,
facções, invejas, bebedice, glutonar ias, e cousas semelhantes a estas, a respeito das quais
eu vos declaro, como já out rora vos preveni que não herdarão o reino de Deus os que tais
cousas prat icam. Mas o fruto do Espír ito é: amor, alegr ia, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Cont ra estas cousas não há lei. E os que são de Cr isto Jesus crucificaram a carne,
com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos no Espír ito, andemos também no Espír ito. Não nos deixemos possuir
de vanglór ia, provocando uns aos out ros, tendo inveja uns dos out ros” (Gl.5:16-26). Por
conseguint e, os crentes cheios do Espír ito Santo nunca se sentem bem onde se
manifestam as obras da carne. Evit am os hábitos escravizantes do uso do fumo, do
álcool, entorpecentes, e toda sér ie de divert imentos mundanos que roubam a
espir itualidade e minam a vita lidade cr istã da Igreja.

4. A Segunda Vinda de Cr isto. Peculiar à operação do Espír ito Santo, tem sido
as repet idas menções em mensagens profét icas inspiradas, proclamando que “Jesus vem
breve”. O autor destas linhas bem se lembra dessas mensagens nos cultos assist idos na
sua mocidade.
Tão real tornou-se o advento de Cr isto que literalmente se esperava a qualquer
hora. Estava de acordo também com o ensino de Paulo, “Porquanto o Senhor mesmo,
dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a t rombeta de Deus,
descerá dos céus, e os mortos em Cr isto ressuscitarão pr imeiro; depois nós os vivos, os
que ficarmos; seremos arrebatados juntamente com eles, ent re nuvens, para o encont ro
do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (1Ts.4:16-17).
Aceitamos a Segunda Vinda de Cr isto como coisa a acontecer breve, e portanto nos
dedicamos ao estudo das profec ias sobre o aspecto escatológico, notando com grande
int eresse que as profec ias nos previnem que nos últ imos tempos aparecer ia a Grande
Tr ibulação que tomará conta do mundo todo, t razendo t ranstorno, dificuldades, mudança s
fís icas, sofr imento indescr it ível, a morte, e o culto do homem ao pecado, o Ant icr isto,
em todo o mundo, conforme Mt .24 e Lc.17 e 21, bem como o livro do Apocalipse que, na
maior parte, refere-se a eventos reais a terem lugar no fim dos tempos.
O Movimento Pentecostal estuda as profecias, não com fins especulat ivos, para
poder fixar a data exata da vinda de Cr isto, a exemplo de certo grupo em 1844, mas sim
para, tendo essa esperança, pur ificarem-se a si mesmos (1Jo.3:3).
Cremos que a vinda de Cr isto será seguida de um per íodo de 1.000 anos de paz
sobre a terra, em que pessoalmente Jesus Cr isto reinará como o grande Rei dos reis e
Senhor dos senhores.

5. A Inspiração das Escr ituras . Para os pentecostais a pedra de toque é a Bíblia.
O respeito às Escr ituras é total. Sua autoridade é absoluta, e at ribuem à mesma a
autoridade de ser ela o seu própr io interprete. Uma passagem esclarece a out ra. O
Movimento Pentecostal afasta-se de qualquer influência do liberalismo que diminuir ia a
autoridade das Escr ituras. As Assemblé ias de Deus apoiam e promovem a Nat ional
Associat ion of Evangelicals, organização fundamentalista e fie l às Escr ituras. Esse amor
às Escr ituras é o que faz da obra pentecostal uma das agências de dist r ibuição das
Escr ituras mais at ivas do mundo, reconhecendo nas própr ias Escr ituras um dos meios
mais eficientes da evangelização do mundo.

6. O Dízimo. Consideramos o costume de separar para a obra de Deus ao menos
10% dos vencimentos salar iais ou do produto realizado o meio ma is prát ico para levar
avante a obra de Deus sobre a face da terra. O texto chave do assunto é: “Trazei todos os
dízimos à casa do tesouro, para que haja mant imento na minha casa, e provai-me nisto,
diz o Senhor dos Exérc itos, se i eu não vos abr ir as janelas dos céus e não derramar sobre
vós benção sem medida” (Ml.3:10). Embora sejam a ordem e o costume do díz imo dos
tempos vétero- testamentár ios, Jesus o aprovou, como, igualmente, o autor da Epístola
aos Hebreus.
Sem dúvida, um fator relevante no fenomenal crescimento da obra pentecostal t em
sido a fidelidade em geral do povo de Deus, mesmo os ma is pobres, na responsabilidade
financeira do t rabalho.

II. ÊNFASES DE APLICAÇÃO PRÁTICA

1 1. Evangelização. O grande imperat ivo do Mest re é: “Ide por todo o mundo e
pregai o evange lho a toda cr iatura” (Mc.16:15). O poder para melhor cumpr ir esta ordem
reside no recebimento do Espír ito Santo, pois Jesus disse: “Recebereis poder, ao desce r
sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como
em toda Judéia e Samária, e até aos confins da terra”(At .1:8). Sabemos que Deus
“deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”
(1Tm.2:4). Evangelizar o mundo nesta geração é a nossa grande responsabilidade.
Cremos que a Igreja deve dedicar-se a todos os meios de evangelização, ut ilizando
quaisquer métodos que dêem bons resultados.

a) Evangelização pessoal. É o sistema democrát ico, em que todos podem
part icipar. É, a nosso ver, um dos fatores preponderantes no estudo do crescimento da
obra pentecostal no mundo. O crente bat izado no Espír ito Santo e cheio do Espír ito,
sente a necessidade de test ificar de Cr isto e prevenir a seus familiares e amigos do
per igo eterno que corre em servir o mundo, à carne e ao diabo. Test ifica com enorme
júbilo da oportunidade de servir a um Mest re tão bom. Esse t ipo de testemunho é um
retorno, uma redescoberta do segredo que fez com que a perseguida Igreja pr imit iva
desafiasse o paganismo de então, a prepotência imper ialista, e literalmente enchesse o
mundo de crentes no doce Nazareno que ressuscitara dent re os mortos.
O Dr. Frank Laubach, autor idade mundia l em matér ia de alfabet ização de adultos,
adotou o “slogan” : “cada um ensina um”.
Sabe-se que este pr inc ípio faz de cada indivíduo um professor, resultando, daí,
t ribos inteira de ilet rados, alfabet izadas de um dia para out ro. As mesmas leis são
adaptáveis ao testemunho evangélico; são as que Estevão o diácono cheio do Espír ito,
empregou, e bem assim a Igreja pr imit iva de modo geral. Se cada crente ganhasse um
pecador, em poucos anos o mundo inteiro estar ia evangelizado.
Devemos esforçar-nos ao máximo a fim de que todo crente se torne um ganhador
de almas.

b) Manifestação do Poder Sobrenatural nos Cultos. Procuramos dar lugar à
direção pessoal do Espír ito Santo, de forma que comumente se ouve o comentár io: “No
t rabalho pentecostal nunca há dois cultos iguais”! Os dons do Espír ito estão em
evidência, fazendo sent ir a presença de Deus. Mensagens específicas a alguma pessoa
presente muitas vezes são profer idas de modo sobrenatural.
Nos cultos pentecostais há liberdade para o Espír ito Santo operar como Ele queira.
As vezes o povo louva a Deus, mesmo em voz alta, todos de uma só vez, o que faz
lembrar a cena apocalípt ica, em que “milhões e milhares de milhares, proclamando em
grande voz: digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e
sabedor ia, e força, e honra, e glór ia, e louvor” (Ap.5:12).
Quando os apóstolos Pedro e João foram soltos, após seu depoimento perante as
autoridades judaicas os crentes a quem contaram as maravilhas do Senhor, “unânime s
levantaram a voz a Deus” (At .4:24). O Movimento Pentecostal não se incomoda com a
incr iminação de que a oração e os louvores em conjunto sejam mero emocionalismo.
Respondemos que se t rata de reação normal e sadia do poder do Espír ito Santo. As
mesmas pessoas que se escandalizam com o “barulho” dum culto pentecostal, acham
per fe itamente normais os barulhos ensurdecedores dos jogos de futebol.
Se o homem tem liberdade para dar expansão às emoções nas coisas de pouca
importância, quanto muito mais temos para louvar o cr iador e o salvador de nossas
almas!
O poder milagroso sempre acompanhou os avivamentos verdadeiros, e Jesus o
prometeu à Sua Igreja. Devemos sempre dar lugar para essa manifestação do Espír ito
Santo. Nos pr ime iros dias das missões no Sul- Leste do Congo, certos novos convert idos
pentecostais foram informados pelos não- pentecostais que as manifestações, curas e
milagres eram só para os pr imeiros séculos do cr ist ianismo, que esse tempo já passara. O
líder da obra pentecostal então chamou os crentes para passarem alguns dias em oração e
estudo da Palavra. Ele fina lizou o trabalho enfat izando a passagem em Mc.16:17: “Estes
sinais hão de acompanhar aqueles que crêem” “A quem seguirão estes sinais?”,
perguntou: “Aos que crêem”, foi a resposta unânime. “Se ass im for, em quem vamos
crer: ... nos novos líderes que pretendem fossilizar esses sinais, ou na Palavra de Deus?”.
Um afr icano após out ro ajoelhou junto ao altar para indicar que ele t inha fé na Palavra
de Deus. Logo a frente da Igreja estava repleta de crentes fervorosos, consagrando-se
novamente a Deus. Não demorou muito e começaram a chegar relatórios das vila s
adjacentes contando como muitos haviam se convert ido a Cr isto e em números foram
curados e liberto pelo poder de Deus. A esses crentes que haviam orado e recebido essa
inst rução na Palavra, os sinais os acompanharam. Não eram pregadores e nem estudantes
de teologia, mas sim, simples e humildes crentes que deram o devido valor à Palavra de
Deus. Este é o segredo do crescimento da Igreja.

c) Evangelização em Massa. Nos últ imos 15-20 anos alguns evangelistas, de
vár ias nacionalidades, tem se empenhado em pregar as grandes mult idões reunidas em
estádios, campos abertos, etc. O autor teve o privilégio de assist ir a uma campanha
dessas na Game leira, em Belo Hor izonte, há dez dias. Todas as noites vár ias dezenas de
milhares de pessoas est iveram presentes, em pé, enquanto, durante uma semana, o
evangelista Morres Cerullo lhes pregava a Palavra de Deus e fazia oração pelos
enfermos. No culto de encerramento, na tarde do domingo, dia vint e e se is de setembro,
estavam ali compr imidas, debaixo do sol quente, nada menos de 80.000 pessoas. Como se
sent ia poder de Deus! Que fome espir itual da parte daquele povo! Que oportunidade para
evangelizar milhares desses que ainda não conheciam a Cr isto! Cremos que milhares
realmente deram um passo em direção a Cr isto. Ent re destacado casos de cura divina,
absolutamente milagrosos, mencionaremos um rapaz da Igreja Metodista, de 21 anos de
idade, acompanhado de sua mãe, jovem ceguinho que nem clar idade jamais vira. Mas
Jesus abr iu- lhe os olhos e perante a mult idão ele deu todos os sina is de visão. Pela
pr imeira vez t inha visto um automóvel; pela pr ime ira vez viu sua casa e sua mãe. Que
emoção reinou em todos nessa hora! Igual à cura do cego de Jer icó! Uma jovem, surdomuda,
de 18 anos de idade, também recebeu a audição e na plataforma most rou como
podia ouvir e tentou formular palavras simples que o evangelist a lhe ensinava: ma- ma---
---- ba- ba---- pa-pa.etc. O seu esforço lhe ganhou os aplausos do povo, muitos dos quais
choravam emocionados. Vimos paralít icos recuperar o uso dos membros e out ras
maravilhas. O importante é que sempre Jesus recebeu a glór ia.

d) A Posição da Igreja Local. A preocupação dos líderes desde o pr inc ípio, tem
sido esta, que a igreja não seja organizada dema is, mas sim que seja um “organismo”
vivo e dedicado a Cr isto. Embora a forma de sua organização em alguns lugares seja
copiada de outras denominações no Bras il e na Amér ica Lat ina, de modo geral, o sistema
é padronizado pelo Novo Testamento, havendo ministér io composto de pastor, presbít ero
e diácono, sendo os dois pr ime iros incumbidos da obra espir itual e os últ imos da
responsabilidade mater ial. Todas as at ividades são vinculadas de alguma forma, à igreja
local.

Estas igrejas na maior ia são indígenas, isto é:
1) auto- propagadoras;
2) auto- suficientes economicamente;
3) de governo autônomo.
A igreja local mantém escolas dominicais e out ros t rabalhos didát icos.
Ocasionalmente realizam “Estudos Bíblicos” nos cent ros maiores, onde os obreiros
das áreas adjacentes reúnem-se para, em comum, estudarem a Bíblia, sendo aproveitado
para o ensino algum pastor ou missionár io melhor capacitado.
A igreja local é também uma “igreja mãe”, sendo “mãe” de inúmeros pequenos
grupos e congregações nas vilas, bairros, e roças nas viz inhanças. Esses grupos com o
tempo terão alcançado estabilidade sufic iente para manterem- se, e, por sua vez, também
se tornam “igrejas mães”. É o conceito de “dividir para mult iplicar- se” que tão bons
resultados tem oferecido.

e) O Uso do Radio e Televisão. O Movimento Pentecostal não está alheio aos
que mais moderno possam exist ir como meios de comunicação. Cremos mesmo que Deus
tenha posto em nossas mãos o rádio e a t elevisão como meios de alcançar ma ior número
de almas com a mensagem de Cr isto. Em toda parte onde é possíve l ut iliza- los, nós o
temos feito e os resultados são compensadores. No Brasil os pentecostais, mantém,
seguramente, uns 200 programas dessa natureza.
Sem dúvida grande parte do crescimento constatado é proveniente desta poderosa
voz.

2. O Aspecto Social. Muitas vezes tem sido notado que o Movimento Pentecosta l
consegue at rair a classe humilde, o operar iado, os t rabalhadores rurais, etc. Há também
alguém que desejar ia usar esse fenômeno como argumento de cr ít ica, ins inuando
defic iência na est rutura do movimento. Tentações a tais raciocínios devem ser resist idas,
pois o ser humano seja pobre ou r ico, é de igual e inest imável valor aos olhos do Senhor.
Jesus disse: “O Espír ito do Senhor está sobre mim pelo que me ungiu para evangelizar
aos pobres...” (Lc.4:18). Um dos sinais que Jesus indicou a João Bat ista de ser o Seu
ministér io realmente o do Messias foi este: “...e aos pobres está sendo pregado o
evangelho” (Mt .11:5).
Paulo também bateu-se pelo direito do homem comum dizendo: “...não foram
chamados muitos sábios segundo a carne nem muitos poderosos, nem muitos de nobre
nasc imento; pelo cont rár io, Deus escolheu as cousas loucas do mundo para envergonhar
os sábios, e escolheu as cousas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus
escolheu as cousas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para
reduzir a nada as que são” (1Co.1:26-28). É mot ivo até de grande contentamento que
tantos do povo comum, especia lmente aqui na Amér ica Lat ina, tem sido ganhos para
Cr isto. Vemos nisso uma repet ição da evangelização do Impér io Romano, que se fez
at ravés dos próprios escravos, operár ios rurais e soldados. Só mais tarde muitos da alt a
ar istocracia vieram a ader ir ao cr ist ianismo.
Se Paulo t ivesse ins ist ido em ganhar pr imeiramente a alta sociedade para depois
evangelizar os menos pr ivilegiados, o cr ist ianismo ter ia morr ido no próprio nascedouro.
Infelizmente , algumas sociedades missionár ios e denominações tem procurado
adotar essa tát ica de at ingir as massas at ravés do povo culto, e os resultados tem deixado
a desejar. A convicção nossa é esta, que o Espír ito Santo nos impere a ganhar qualquer
um e todos para Cr isto, seja qual for a posição social ou raça ou cor, ou mesmo
condições de moradia e pobreza.
No Brasil nota-se como muitos que se convertem a Cr isto nos sertões depois
procuram novas áreas, como sejam Paraná, Estado de São Paulo e Goiás. Out ros emigram
para os grandes cent ros, Rio de Janeiro, São Paulo, etc. Pergunta-se se de fato,
permanece na Igreja!
Respondemos que sim. Onde forem, sempre encont ram uma igreja pentecostal, em
caso negat ivo, fundam t rabalho novo.
No Brasil os crentes pentecostais tem se tornado em um fator humano tão forte que
até os polít icos os procuram, como força eleitoral.
Os crentes pentecostais já elegeram seus elementos, como seja o irmão João
Gomes Moreira ao Legislat ivo em Minas Gerais e Levi Tavares de São Paulo, ao
Congresso Nacional. Estes casos tornam-se cada vez mais freqüentes.
O aspecto social do Movimento Pentecostal também já fez surgir em todo o Bras i l
e no mundo, grande número de orfanato, notadamente um em Assiout , no Egito, fundado
a mais de meio século pela saudosa irmã Lillian Tresher ; or fanato que granjeou os mais
elevados elogios do governo egípcio. Escola pr imár ias e secundár ias também vem
surgindo ao lado dos templos pentecostais. Na Libér ia uma senhora, de saudosa memór ia
por nome Florence Steidel, fundou o “New Hope Town”, um grande leprosár io que tem
dado nova esperança a um sem número de leprosos naquele país afr icano. Assim,
podemos dizer que o Movimento Pentecostal é imbuído do Espír ito do Mest re e vê,
compassivamente, as mult idões sofredoras, procurando minist rar- lhes o bálsamo de
Cr isto.

3. A Obra Missionária. A visão da obra pentecostal é a mesma esboçada por
Cr isto em Atos 1:8: “...e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda
Judéia e Samár ia, e até aos confins da terra”. O nosso campo é o mundo e é, ao mesmo
tempo, o vizinho que mora parede- meia.
Cremos que o Espír ito Santo chama certas pessoas para realizar determinados
t rabalhos missionár ios. A chamada divina é essencia l para quem se lança ao t rabalho no
exter ior e mesmo para os t rabalhos miss ionár ios dent ro do país. Como o Espír ito Santo
chamou Paulo e Barnabé em Ant ioquia para saírem ao t rabalho missionár io, assim hoje
também Deus chama os seus servos, embora nem sempre em profecia, como naquele
caso. Em 1910 o Espír ito Santo chamou dois jovens suecos, por nome Gunnar Vingren e
Daniel Berg, em South Bend, estado de Indiana, e E.U.A., por mensagem em língua
est ranha profer idas por um irmão Uldin, em cuja casa estavam hospedados. Sendo
repet ida tantas vezes a palavra “pará--- pará--- pará”, entenderam que para algum lugar
por esse nome Deus os estava chamando. Ver ificaram então na Biblioteca Municipal que
Pará era o nome de um estado no norte do Brasil. Oraão a Deus. Sent iram que era o
Brasil para onde Deus os chamara. O caminho abr iu- se e em novembro de 1910 chegaram
a Belém do Pará, onde inic iaram a obra das Assemblé ias de Deus no Brasil, obra
conhecida de todos, de vulto nacional, congregando hoje cerca de 1milhão de membros.
Foi-me re latado também como o prime iro missionár io pentecostal- irmão Perkins -
chegou à Costa do Ouro, na Áfr ica a mais de meio século.
Estava a bordo dum navio e, em certa altura ele sent iu que a li ele devia descer.
Não havia nenhum porto, assim pediu ao capit ão que o deixasse ir à praia num escaler.
Foi- lhe concedido e ao chegar à praia ali chegava um afr icano para recebe- lo. Esse
morava à longa distancia no int er ior da selva e, dias antes, ele recebera uma vis ão do
Senhor, num sonho, em que foi avisado com certos detalhes que devia caminhar para a
costa e ali encont rar ia um homem branco que lhe pregar ia a Palavra de Deus. Ele
obedeceu e rea lmente esperou a chegada do missionár io Perkins. São casos como esse
que nos fazem lembrar de Pedro e seu encont ro milagroso com Cornélio. Certamente essa
direção do Espír ito Santo é de grande valor para obra de missões; e elemento: que não
podemos de mane ira nenhuma dispensar.
A obra pentecostal mantém t rabalhos miss ionár ios em mais de 100 pa íses de todo o
mundo. O sol nunca se põe sobre esse t rabalho. Só as Assemblé ias de Deus, na Amér ica
do Norte, sustentam cerca de 890 miss ionár ios.
Um importante fator nesse t rabalho missionár io pentecostal é o grande número de
Inst itutos Bíblicos fundados no exter ior, em número de 80 com mat r ículas em número de
cerca de 2.800 alunos. É o maior número alcançado por qualquer sociedade missionár ia.
O Movimento Pentecostal reconhece que o ministér io precisa de algum t reinamento
cr istão para tão importante mister, o de ganhar o mundo para Cr isto.
A obra educacional no século XX merece o cuidado e estudo de todos os líderes.
Nos Estados Unidos às Assemblé ias de Deus mantém uma univer sidade por nome
“Evangel College”. O evangelista Oral Robert s, conhecido mundialmente, está fundando
atualmente a Oral Robert s Univers ity, que promete ser das mais bem equipadas do país.
Contudo, precisamos lembrar a todos que a obra de Deus não se faz com a sabedoria
humana, pois “não é por força nem por poder, mas pelo meu Espír ito, diz o Senhor dos
Exércitos” (Zc.4:6).

Desejo que todos que lerem estes pensamentos sobre as ênfases deste movimento,
sinta o calor do Espír ito Santo, que recebam o poder do Espír ito Santo e que sejam
usados pelo Espír ito Santo para melhor cumpr irem a vontade divina em seu ministér io.