sábado, 28 de janeiro de 2012

Lição 5: As bênçãos de Israel e o que cabe à Igreja

Lição 5: As bênçãos de Israel e o que cabe à Igreja
Data: 29 de Janeiro de 2012

TEXTO ÁUREO


Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor(Ef 1.3,4).

VERDADE PRÁTICA


Se observarmos a Palavra de Deus, experimentaremos a verdadeira prosperidade: a comunhão plena, em Cristo, com o Pai Celestial.

HINOS SUGERIDOS


107, 110, 196

LEITURA DIÁRIA


Segunda - Gn 12.1-3
A bênção de Deus sobre Israel


Terça - Gn 25.11
A bênção de Deus sobre Isaque


Quarta - Gn 30.43; 31.9-16
A bênção de Deus sobre Jacó


Quinta - Gn 45.1-11
A bênção de Deus sobre José


Sexta - Dt 28.1-14
A bênção de Deus sobre os israelitas


Sábado - Gl 3.14
A bênção de Deus sobre a Igreja

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Gálatas 3.2-9.

2 - Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
3 - Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?
4 - Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.
5 - Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
6 - É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
7 - Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
8 - Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti,
9 - De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.

INTERAÇÃO


Quem não gostaria de receber uma bênção da parte de Deus? Todos querem ser abençoados e o Senhor, na sua infinita bondade e misericórdia, tem bênçãos para todos. Na sua Palavra encontramos muitas promessas preciosas e incondicionais para toda a humanidade, como por exemplo, a vinda do seu Filho Unigênito a este mundo (2 Pe 3.4). Todavia, algumas bênçãos e promessas são específicas para Israel e outras são para a Igreja. Na lição de hoje veremos que as bênçãos divinas podem ser gerais, individuais, para Israel e para a Igreja, porém enfatizaremos as duas últimas. Procure ressaltar que já participamos das bênçãos da Nova Aliança quando, pela fé, entregamos nossa vida a Jesus e recebemos o perdão dos nossos pecados por intermédio do sangue do Cordeiro Imaculado. Essa é a maior bênção que uma pessoa pode experimentar.

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Identificar o caráter pessoal das bênçãos sobre Abraão.
  • Compreender o aspecto nacional da bênção de Deus sobre Israel.
  • Conscientizar-se de que através da igreja as bênçãos de Deus têm um alcance universal.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Professor, para a aula de hoje providencie cópias do quadro abaixo para os alunos, inicie a aula fazendo a seguinte indagação: “As promessas bíblicas são válidas para as pessoas em todos os tempos?”. Ouça com atenção as respostas e incentive a participação da classe. Depois, com o auxílio das cópias, explique de modo resumido, alguns princípios para a interpretação das promessas bíblicas.

Princípios para a interpretação das promessas bíblicas

1. Promessas feitas a indivíduos específicos não foram formuladas com a intenção de serem válidas para todos os crentes.
2. Promessas feitas aos israelitas do Antigo Testamento geralmente não se aplicam a pessoas de hoje.
3. Algumas promessas bíblicas feitas no Antigo Testamento são aplicáveis aos dias de hoje. Nessa categoria estão as promessas bíblicas baseadas na natureza de Deus, promessas com paralelos em o Novo Testamento e promessas gerais para ‘os que confiam no Senhor’.
4. Os ‘ditos de sabedoria’ do livro de Provérbios não foram escritos para serem considerados como promessas bíblicas.
5. Palavras ditas por seres humanos registradas na Escritura não são, necessariamente, promessas bíblicas.
6. Algumas promessas bíblicas são incondicionais, enquanto outras são condicionais.
7. Ao interpretar as promessas de Deus, tenha sempre em mente o que outras passagens sobre o mesmo assunto revelam.
8. Ao interpretar as promessas de Deus, deixe o contexto determinar o significado apropriado das palavras bíblicas.

COMENTÁRIO


introdução

Palavra Chave
Promessas: Ato amoroso por meio do qual o Senhor estabelece um compromisso fiel e santo com seus servos.

Neste domingo, veremos que Deus deseja conceder bênçãos ainda maiores aos seus filhos. Há bênçãos pessoais, nacionais e universais. Em primeiro lugar, estudaremos as bênçãos prometidas por Deus especificamente a Israel. E depois as que Ele destinou à sua Igreja. Isto implica em analisarmos as promessas divinas do Antigo Testamento em seus devidos contextos. Se não o fizermos, corremos o risco de não compreendermos devidamente o plano divino para a nossa vida.
Por conseguinte, há que se distinguir as esferas da atuação divina em cada uma das alianças.
Nesta lição, procuraremos mostrar, através da Bíblia, o que foi prometido a Israel e o que cabe à Igreja de Cristo.

I. ABRAÃO E O ASPECTO PESSOAL DA BÊNÇÃO

1. O alcance individual das bênçãos. A Bíblia revela que Deus trata com pessoas e não apenas com nações. É o que aprendemos com a vida de Abraão. Na Antiga Aliança, as bênçãos contemplavam o presente, mas também apontavam para o porvir. Eram circunstanciais, porém sinalizavam algo permanente. As bênçãos, portanto, eram tanto temporais como eternas. As temporais eram aquelas que diziam respeito à realidade pessoal do patriarca; as eternas referiam-se às promessas que estavam por se cumprir na plenitude dos tempos (Gl 4.4).
Quando Deus chamou Abraão de Ur dos Caldeus, o patriarca não partiu motivado por expectativas materiais e financeiras, mas saiu para cumprir a vontade divina. Mas nem por isso Abraão deixou de ser abençoado com bens materiais (Gn 24.35). Ele sabia como lidar com o transitório, pois tinha a mente no eterno.
2. O alcance social das bênçãos. De nada adianta possuir bênçãos materiais, se aqueles que estão ao nosso redor, não forem alcançados em decorrência de nossa confissão e testemunho (Gn 12.3). De acordo com o texto bíblico, Abraão desfrutava de um excelente conceito por parte dos que o cercavam. Através dele, todos eram abençoados (Hb 11.7,8). Haja vista o reconhecimento que o patriarca alcançou ao longo da história. Por intermédio dele, todos fomos abençoados com a salvação em Jesus Cristo (Gl 3.8,9).


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Por intermédio de Abraão, todas as nações tém acesso à salvação em Jesus Cristo.


II. ISRAEL E O ASPECTO NACIONAL DA BÊNÇÃO

1. O alcance geográfico das bênçãos. Havia bênçãos dadas a Israel que eram de caráter puramente nacional; diziam respeito unicamente a ele como povo. Por outro lado, havia aquelas de caráter universal e espiritual que apontavam para um futuro distante. Como povo, Israel necessitava de uma terra para habitar. Por isso, ao chamar Abraão, o Senhor prometeu fazer dele uma grande nação (Gn 12.2) e dar a terra de Canaã como herança perpétua a ele e aos descendentes (Gn 17.8). O aspecto geográfico da bênção é muito importante na história do povo judeu. Canaã foi prometida a Abraão e à sua posteridade. É uma bênção que diz respeito unicamente ao povo de Israel (Dt 28.8).
2. O alcance político das bênçãos. Na lista de bênçãos a Israel, encontramos as de natureza política que se referiam ao seu relacionamento com nações vizinhas. Israel estava localizado em um meio hostil. Por isso mesmo, dependia da guarda divina (Dt 28.7). Mas, intervindo Deus, a nação israelita veio a ser respeitada e temida como propriedade particular do Senhor (Dt 28.10). É fácil percebermos que nem todas as bênçãos prometidas a Israel, através dos patriarcas, podem ser aplicadas a nós, pois eram destinadas exclusivamente ao povo hebreu.
3. O alcance global das bênçãos. Quando Deus diz a Abraão, por exemplo, que “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3), referia-se à salvação que viria a ser oferecida, gratuitamente, a todos os povos através da pessoa bendita de Jesus Cristo (Gl 3.8). Com respeito à promessa, afirmou o Senhor Jesus: “Abraão viu o seu dia e se alegrou” (Jo 8.56). Por conseguinte, a bênção da salvação não era apenas para a posteridade de Abraão, mas também para todos os povos. O mesmo se pode dizer acerca do derramamento do Espírito Santo. A promessa, embora feita a Israel, acha-se disponível a todos os que recebem a Jesus como salvador (Jl 2.28-31; cf. At 2.39).


SINOPSE DO TÓPICO (II)

Nem todas as bênçãos prometidas a Israel podem ser aplicadas a nós atualmente, pois eram destinadas exclusivamente ao povo hebreu.


III. A IGREJA E O ASPECTO UNIVERSAL DA BÊNÇÃO

1. Transitório versus eterno. Já vimos que as bênçãos na Antiga Aliança eram de natureza material, social e também espiritual. Em todos os casos, elas faziam sobressair o seu aspecto temporal em contraste com a Nova Aliança (Hb 8.13; 10.34). Nesta, as bênçãos são eternas. O que foi prometido na Antiga Aliança tem o seu pleno cumprimento na Nova. O transitório pertencia ao Antigo Pacto; o permanente ao Novo (2 Co 3.1-11). Isto significa que as bênçãos, em sua plenitude, estavam reservadas para a Nova Aliança.
2. Material versus espiritual. Afinal, o que pertencia a Israel e que pode ser também desfrutado pela Igreja? Paulo escreveu aos Efésios que Cristo nos “abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais” (1.3). É evidente, porém, que aquilo que é eterno pode englobar o transitório, assim como o que é coletivo pode contemplar algo particular ou individual. As promessas espirituais atendem também as nossas necessidades físicas e materiais, embora o seu real propósito esteja muito além dessa dimensão. O que deve ser destacado é que o material jamais deve sobrepor-se ao espiritual.
Inverter a ordem das coisas é incorrer em sério risco! As bênçãos da Antiga Aliança, por exemplo, incluíam bois, jumentos, ovelhas, prata e ouro (Gn 24.35; Jó 1.1-3). Por outro lado, as da Nova Aliança fazem referência à justificação (Gl 2.16,21), ao dom do Espírito Santo (Gl 3.2), à herança espiritual de filho de Deus (Rm 8.14), à vida eterna (Gl 3.21; Rm 8.2) e à verdadeira liberdade que só encontramos em Cristo (Gl 4.8-10; 5.1). Em outras palavras, as bênçãos da Nova Aliança se sobrepõem às da Antiga e são superiores e exclusivas para os crentes do Novo Pacto, tanto judeus quanto gentios (Hb 8.6). Basta aceitar a Cristo para ter acesso a elas.
3. Pobreza e riqueza. O crente não precisa idealizar a pobreza como evidência de uma vida espiritual plena. O Novo Testamento, aliás, não condena a posse de bens materiais e o gozo de plena saúde. A Escritura mostra exemplos de pessoas piedosas que possuíam bens terrenos (Jo 3.1; 19.39) e desfrutavam perfeita saúde (3 Jo 2). O que não se deve esquecer é que na Igreja há irmãos carentes e enfermos (1 Tm 5.23; 2 Tm 4.20). E isso não significa que os crentes pobres e doentes não estejam em comunhão com Deus, pois como advertiu-nos Jesus, no mundo teremos aflições.


SINOPSE DO TÓPICO (III)

Todas as promessas divinas feitas na Antiga Aliança têm o seu pleno cumprimento na Nova.


CONCLUSÃO

Escrevendo aos filipenses, o apóstolo Paulo afirmou: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20). Embora o cristão não tenha como evitar o lado “temporal” da vida, seu olhar deve fixar-se em sua redenção eterna. Jesus sabia da sedução que os bens terrenos podem exercer sobre nós e por isso advertiu: “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21). Por esse motivo, coloquemos o Senhor Jesus sempre em primeiro lugar.

VOCABULÁRIO


Posteridade: Descendentes futuros de um indivíduo.
Temporal: Relativo a tempo; temporário.
Transitório: Que dura certo tempo; breve; passageiro; transitivo.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


RHODES, R. O Livro Completo das Promessas Bíblicas. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.
BENTHO, E. Hermenêutica Fácil e Descomplicada. 4.ed., RJ: CPAD, 2006.

EXERCÍCIOS


1. As bênçãos na Antiga Aliança eram apenas temporais? Explique-as.
R. As bênçãos eram tanto temporais como eternas. As temporais eram aquelas que diziam respeito à realidade pessoal do patriarca; as eternas referiam-se às promessas que estavam por se cumprir na plenitude dos tempos (Gl 4.4).

2. As bênçãos prometidas a Israel, através dos patriarcas, podem ser aplicadas a nós atualmente?
R. Não, pois eram destinadas exclusivamente ao povo hebreu.

3. As bênçãos na Nova Aliança são transitórias?
R. Não, elas são eternas.

4. As bênçãos da Nova Aliança fazem referência a quê?
R. As bênçãos da Nova Aliança fazem referência à justificação (Gl 2.16,21), ao dom do Espírito Santo (Gl 3.2), à herança espiritual de filho de Deus (Rm 8.14), à vida eterna (Gl 3.21; Rm 8.2) e à verdadeira liberdade que só encontramos em Cristo (Gl 4.8-10; 5.1).

5. Depois de estudar a lição, qual ensino você pode extrair para sua vida pessoal?
R. Resposta pessoal.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I


Subsídio Teológico

“Algumas promessas bíblicas feitas no Antigo Testamento são aplicáveis aos dias de hoje.
Nessa categoria estão as promessas bíblicas baseadas na natureza de Deus, e não em circunstâncias específicas concernentes aos israelitas. Um exemplo disso é Isaías 55.11, que faz referência à eficácia da Palavra de Deus: ‘Assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei’. Essa promessa está baseada inteiramente na soberania intrínseca de Deus. Como o versículo está baseado na natureza de Deus (uma natureza que não muda), ele fala de algo que é verdade em qualquer tempo e em qualquer lugar. Portanto, podemos ficar seguros de que a Palavra de Deus é tão eficaz hoje quanto era na época do Antigo testamento. Algumas promessas feitas no Antigo Testamento se aplicam hoje por causa das fortes promessas paralelas encontradas no Novo Testamento. Esses paralelos indicam que Deus faz determinadas promessas gerais aos que o seguem, não importa se viveram na época do Antigo ou do Novo Testamento, ou até depois. Um exemplo está em Salmos 34.22: ‘O Senhor resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado’. Isto soa bem semelhante a João 3.18, onde lemos: ‘Quem crê nele não será condenado’” (RHODES, R. O Livro Completo das Promessas Bíblicas. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, p.22).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II


Subsídio Hermenêutico

“Ao interpretar as promessas de Deus, tenha sempre em mente o que outras passagens sobre o mesmo assunto revelam. A Escritura interpreta a si mesma. Este princípio diz que, se alguém interpreta um determinado versículo de uma maneira que contradiz claramente outros versículos bíblicos, então essa interpretação está incorreta. A harmonia escriturística é essencial. Em vista desse princípio, considere a promessa bíblica em Marcos 11.23,24: ‘Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis’.
Precisamos interpretar essa promessa à luz do que é revelado por outros versículos da Bíblia. O contexto mais amplo da Escritura impõe limitações sobre o que Deus nos dará. Deus não pode nos dar, literalmente, qualquer coisa. Por exemplo, Deus não pode atender a solicitação de uma criatura para ser Deus, nem atender um pedido de aprovação do nosso pecado. Deus não nos dará uma pedra, se pedirmos um pão, nem uma serpente, se pedirmos um peixe (Mt 7.9,10).
A Bíblia impõe outras condições, além de fé, sobre a promessa de Deus atender a oração. Precisamos estar nEle e deixar que a sua Palavra esteja em nós (Jo 15.7). Não podemos ‘pedir mal’ para satisfazer nosso egoísmo (Tg 4.3). Além disso, precisamos pedir ‘segundo a sua vontade’ (1 Jo 5.14). Não podemos nos esquecer que, quando reivindicamos promessas condicionais de Deus, este ‘se for da tua vontade’ deve sempre ser dito, explícita ou implicitamente. A maioria das modernas versões bíblicas tem referências cruzadas listadas numa coluna. Recomendo que, ao ler uma promessa bíblica, você examine as referências cruzadas para ter certeza de que está interpretando a promessa corretamente” (RHODES, R. O Livro Completo das Promessas Bíblicas. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.25-6).

sábado, 21 de janeiro de 2012

MODELO DE PROJETO PEDAGÓGICO PARA EBD

Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Cuiabá – MT (Sede)
DEPARTAMENTO DE ENSINO
EBD - ESCOLA DOMINICAL
CLASSE DE ADOLESCENTES - 13/14 ANOS
2º TRIMESTRE 2010 – Minha missão no Mundo

FAIXA ETÁRIA: 13/14 ANOS: ADOLESCENTES – 13/14 ANOS
DATA: ABRIL/MAIO/JUNHO-2010
Orientador Geral: Profº Coop: Hermom Leal
Co-orientadores: Professores (as): Carlos, Débora, Estrelina, Josane.

PROJETO PEDAGÓGICO 01

TEMA:

AS RELIGIÕES DO BRASIL E PLANOS DE EVANGELIZAÇÃO


OBJETIVO (O QUÊ?)

Pesquisar e definir as características das religiões no Brasil e como planejar o seu evangelismo.

1) Por que estudar as falsas doutrinas para Evangelizar?

O fato de conhecermos o erro em que se encontram os sectários nos ajuda a apresentar-lhes a verdade de que tanto necessitam. Entre eles se encontram muitas pessoas sinceras que precisam ser libertas e conhecer a Palavra de Deus. Os adeptos das seitas também precisam do Evangelho. O OBJETIVO é: estarmos preparados para abordá-los e mostrar-lhes a verdade em sua própria Bíblia, ganharmos adeptos das seitas para Cristo.

2) Por que estudar as falsas doutrinas para fazer Missões?

Desempenhar o trabalho de missões requer muito mais do que se deslocar de uma região para outra, ou de um país para o outro. Precisamos conhecer a cultura do lugar em que vamos semear o evangelho. Junto à cultura, teremos a religiosidade nativa. Conhecer antecipadamente tais elementos nos dará condições para alcançá-los adequadamente.
Muitos levantam a seguinte objeção: “ Não gosto de falar contra as outras religiões. Fomos chamados para pregar o evangelho”. Concordamos plenamente. Todavia, devemos nos lembrar de que o apóstolo Paulo foi chamado para pregar o Evangelho sem se envergonhar dele (Rm 1.16). E também que Cristo o havia chamado para defender este mesmo evangelho (Fp 1.17).
A objeção mais comum é: “Jesus disse para não julgarmos, pois com a mesma medida que julgarmos, também seremos julgados. Quem somos nós para julgar?”
Mas Jesus alerta: “Acautelai-vos dos falsos profetas”. Como podemos nos acautelar dos falsos profetas se não pudermos identificá-los? Não temos que admitir um juízo, classificando alguém como falso profeta?
Certa vez Jesus disse: “Julgaste bem” (Lc 7.43). Nem todo juízo é incorreto. Paulo pediu que seus escritos fossem julgados (1Co 10.15) E o mesmo apóstolo disse: “O que é espiritual julga
(discerne) bem todas as coisas” .(1Co 2.15)




Texto de Reflexão: “Todas as pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém que todas as religiões sejam boas. Nos dias de Jesus, existiam vários grupos religiosos: saduceus (At 5.17), fariseus (At 15.5), essênios, zelotes e herodianos. Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mt 23.13-15,33). O Mestre deixou claro que não aceitava a idéias de que todos os caminhos levam a Deus. Ensinou que há apenas dois caminhos: o estreito que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva a destruição (Mt 7.16,14)
Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos ensinos, adentrassem na Igreja. Tais ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. (Fonte: Bíblia de Estudo Apologética – ICP, pág. 1349)

PROBLEMATIZAÇÃO (POR QUÊ?)

PARTE 1

AO REALIZAR A EVANGELIZAÇÃO NO BRASIL, É NECESSÁRIO CONHECER QUEM SERÁ EVANGELIZADO, E DEVEMOS RESPONDER:
1)    QUAL A SUA RELIGIÃO?(Catolicismo, Evangélicos, Sem Religião, Mediúnicas, Testemunhas de Jeová, Adventista do Sétimo Dia, Budismo, Religiões Orientais, Judaísmo, Mormonismo, Islamismo, Religiões Tribais, Outras)
2)    O QUE ELES PREGAM?
3)    EM QUE SE FUNDAMENTAM? (LIVRO, PROFECIA, TRADIÇÃO, ETC)
4)    QUAL A SUA CULTURA?
5)    COMO SE EXPANDE NO TERRITÓRIO?
6)    QUAL O NÚMERO DE FIÉIS?
7)    QUAL A PORCENTAGEM ENTRE OS BRASILEIROS?

ESTAS QUESTÕES DEVERÃO SER PESQUISADAS E RESPONDIDAS.

PARTE 2

1)    VERIFICAR: EM QUAL(IS) PONTOS ESTAS RELIGIÕES ESTÃO EM OPOSIÇÃO À BÍBLIA?
2)    QUAL A FALHA DA SUA MENSAGEM, LIVRO, TRADIÇÃO, ETC?
3)    A CULTURA DA RELIGÃO CONFRONTA, CONFLITA OU NÃO A PALAVRA DE DEUS?
4)    QUAL REGIÃO DEVE SER MAIS EVANGELIZADA?


ROTEIRO

PARTE 1 (COMO ?)


1)    O TRABALHO DE PESQUISA DEVERÁ SER FEITO POR 4 ou 5 PESQUISADORES/ESTUDANTES.
2)    SERÃO SORTEADOS 7 GRUPOS de 4 ou 5 alunos, que estudarão 2 Religiões:
a)    Grupo 1: Catolicismo, Evangélicos,
b)    Grupo 2: Sem Religião, Mediúnicas,
c)    Grupo 3:Testemunhas de Jeová, Adventista do Sétimo Dia,
d)    Grupo 4: Budismo, Religiões Orientais,
e)    Grupo 5: Judaísmo, Mormonismo,
f)     Grupo 6: Islamismo, Religiões Tribais,
g)    Outras.
3)    Será feito o sorteio de grupos por temas.
4)    O tempo de Elaboração do Projeto de Pesquisa/Trabalho será de 1 mês: (3 Aulas Dominicais e 1 Aula de Apresentação Slides em Power Point)
5)      Cada trabalho (tipo de religião) será confeccionado exposto através de banner.

PARTE 2 (QUANDO?)


ESCALA DE GRUPOS (QUEM ?)

Nomes:
Grupo 1: Catolicismo, Evangélicos,
1)______________________________________________________________
2)______________________________________________________________
3)______________________________________________________________
4)______________________________________________________________
5)______________________________________________________________

Grupo 2: Sem Religião, Mediúnicas,
1)______________________________________________________________
2)______________________________________________________________
3)______________________________________________________________
4)______________________________________________________________
5)______________________________________________________________

Grupo 3:Testemunhas de Jeová, Adventista do Sétimo Dia,
1)______________________________________________________________
2)______________________________________________________________
3)______________________________________________________________
4)______________________________________________________________
5)______________________________________________________________

Grupo 4: Budismo, Religiões Orientais,
1)______________________________________________________________
2)______________________________________________________________
3)______________________________________________________________
4)______________________________________________________________
5)______________________________________________________________

Grupo 5: Judaísmo, Mormonismo,
1)______________________________________________________________
2)______________________________________________________________
3)______________________________________________________________
4)______________________________________________________________
5)______________________________________________________________

Grupo 6: Islamismo, Religiões Tribais,
1)______________________________________________________________
2)______________________________________________________________
3)______________________________________________________________
4)______________________________________________________________
5)______________________________________________________________

Grupo 7: Outras.
1)______________________________________________________________
2)______________________________________________________________
3)______________________________________________________________
4)______________________________________________________________
5)______________________________________________________________
RECURSOS


O estudante/pesquisador poderá fazer uso das seguintes fontes:
Bíblias, jornais, revistas, livros, documentos, textos colhidos na internet, organogramas, mapas, entrevistas, bibliotecas, etc.

Sugestão de Bibliografia:
1)    Bíblias de Estudo: Pentecostal, Apologética, Aplicação Pessoal.
2)    Sites de missões: www.emad.org.br, www.semad.org.br, www.chamada.com.br,
3)    Almanaque Abril
4)    Livros: 1) Queiroz, Edison. A igreja Local e Missões. Edições Vida Nova e COMIBAM, São Paulo, 1987, 2) BRYANT, David. Obedeça a Visão através da oração, Missões Transculturais. 3) Uma perspectiva Estratégica, Ralph de Winterr e Steven C. Hawthorne, Mundo Cristão, São Paulo. 4) Heresias e Modismos. Esequias Soares, CPAD, 2006.
5)    Revista Defesa da Fé. www.icp.com.br

Obs.: a) O custo de impressão dos banners, serão por conta da EBD.
b) Estarão a disposição para empréstimo e consulta os livros da biblioteca da EBD.

APRESENTAÇÃO

O trabalho pode ser montado através de material escrito com fotos, cópias de manuscritos, citações, textos bíblicos, etc. e logo após ser montado os slides com o resumo do trabalho.

AVALIAÇÃO

Será avaliada a melhor apresentação e concedido prêmios pela EBD, aos componentes do grupo com melhor trabalho.


Fontes de Consulta para elaboração de projeto:
1)    Bíblia de Estudo Apologética – ICP – Instituto Cristão de Pesquisas
2)    CMC –Curso de Missões por Correspondência – EMAD – Escola de Missões das Assembléias de Deus
3)    Tuler, Marcos. Ensino Participativo na escola Dominical – Uma nova perspectiva para a docência Cristã – CPAD -2ª ed., 2005.

Cuiabá, 11 de abril de 2010.


Observações: A classe de Escola Dominical realizou um evento de comidas típicas de cada país onde a igreja mantém missionários e os trabalhos forma apresentados pessoalmente pelos seus autores na festa a todos o pais, irmãos e irmãs presentes.

TRABALHOS APRESENTADOS

GRUPO 1 - ISLAMISMO E SEITAS ORIENTAIS







GRUPO 2 - MORMONISMO













GRUPO 3 - MEDIÚNICAS E SEM RELIGIÃO












COMUNICAÇÃO VISUAL




UMA IMAGEM VALE MIL PALAVRAS


A comunicação por meio da imagem é tão antiga quanto a própria história do homem. Quanta informação pode-se obter hoje sob o passado de povo; sua história e costumes, apenas catalogando idéias expressas nas paredes das cavernas, em peças de cerâmica, em madeira esculpida, ou em outras formas.
Este processo evoluiu consideravelmente no decorrer dos séculos. Hoje é impossível ignorarmos que vivemos numa era em que o mundo explora ao máximo a comunicação por meio dos visuais. Diga-se de passagem que a televisão, o cinema, o computador, estes e outros mais, são veículos que facilitam muito a percepção e causam uma reação no indivíduo observador. Ele não apenas ouve uma mensagem, ele também a vê.



“Esta provado que uma pessoa lembra cinco vezes mais o que vê do que o que ouve...” Concluo, enfim, que a comunicação de uma mensagem torna-se muito mais eficiente e completa quando é transmitida como auxílio de visuais.

Na comunicação infantil, o auxílio visual torna-se imprescindível, pois, certos vocábulos ou mesmo uma idéias podem fugir do limite de compreensão da criança. O material visual traz clareza e ao mesmo tempo ilustra aquilo que não faz parte do cotidiano dela, ou seja, aquilo que lhe é familiar.

O material visual torna as idéias mais concretas. O ensino torna-se mais eficiente, e as impressões deixadas serão bem mais duradouras. Nossa pretensão é encorajar-lhe, caro professor, dar-lhe mais condições para confeccionar você mesmo seu próprio material.

Ø  COMUNICAÇÃO – É a arte de transmitir, compartilhar, participar, fazer saber e tornar conhecido o ensino.
Ø  AUXÍLIO VISUAL – É o material que você usa com o fim de trazer mais clareza ao ensino. Pode ser uma cartaz, retroprojetor, fantoches, quadro de pregas, etc.
Ø  VANTAGENS E RESULTADOS DO RECURSO VISUAL:
a.       o ensino visualizado prende a atenção do aluno (criança);
b.      esclarece a mensagem;
c.       fixa o ensino na memória, pois, a criança lembra-se muito mais o que vê;
d.      estimula a imaginação do aluno (criança);
e.       é Bíblico, pois, foram usadas ilustrações e “figuras” tanto no Ant. quanto Novo Testamento.

PRINCÍPIOS DO USO DE VISUAIS NO ENSINO


1.      O visual deve ser claro e fácil de enxergar, de modo que todos os alunos (as crianças), possam ver com clareza.

2.      Deve ajudar a esclarecer o ensino, trazendo luz sobre o que está sendo ensinado.

3.      O método visual deve ser usado com a finalidade de facilitar e estimular o aprendizado do aluno, e não apenas diverti-la.

4.      Não usar o tempo de preparar a lição, preparando os visuais, esquecendo-se do ensino.

5.      Não esquecer que é o poder da Palavra de Deus que promoverá o aprendizado, e que o uso de visuais é somente o método que nos auxilia no ensino desta Palavra.


I.                   O Valor da Comunicação Visual

Observe os gráficos abaixo, e compare os níveis de aprendizado relativos a cada sentido de uma pessoa:



II.                O CLIMA DA COMUNICAÇÃO

Deus nunca deixou de comunicar-se com o homem. Sabemos que a criação é um meio de “proclamar” a glória de Deus” (Sl 90.1ss), e que os atributos de Deus assim como Seu eterno poder, como também Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Rm 1.19,20.

O clima da comunicação de Deus ao homem se deu com a vinda de Jesus Cristo, Seu filho, ao mundo. (Jo 1.14-18; Ef 2.12;17).  Com a morte de Cristo pelo pecador (Rm5.8), Deus comunicou ao homem perdido o Seu amor.

A cruz é o meio visual pelo qual Deus demonstra o Seu grande amor pela humanidade e jamais deve ser usada como idolatria. Aplicando a comunicação em linhas cruzadas, devemos ressaltar que, como crentes nascidos em Cristo, temos a comunicação com o vertical – Deus, por meio de Cristo (Jo 14.9; I Tm 2.5; Hb 1.1,2), mas, também precisamos ter comunicação horizontal com o nosso próximo.   (I Jo 4.7-21).



III.             EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA BÍBLIA
Tanto o Antigo como o Novo Testamento estão repletos de belos e esclarecedores símbolos, figuras, tipos e ilustrações que foram deixadas para nos ajudar na compreensão das verdades Bíblicas.
Eis alguns exemplos Bíblicos de comunicação visual:

a.       No Antigo Testamento
ü  O Arco – Gn 9.17;
ü  O Sangue nos umbrais das portas – Êx 12.22;
ü  O Tabernáculo de bronze – Êx 25;
ü  A Serpente de bronze – Nm 21.4-9.

b.      No Novo Testamento
ü  A porta –              Jo 10.9;
ü  A luz –                  Jo 8.12;
ü  O pão –                 Jo 6.35;
ü  A água –               Jo 4.14;
ü  O bom pastor –     Jo 10.11;
ü  A videira –            Jo 15.1.
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Usar a comunicação visual na evangelização, é tornar os ensinos de Cristo tão claros quanto Ele os apresentou. Pois, velhos e crianças o entendiam, quando Ele usou as ilustrações dos lírios, dos pássaros, dos pescadores, dos talentos e de tantos outros para atingir o alvo do Seu ensino.

Prof. Ricardo Aparecido dos Reis